Livros com temáticas LGBTQIA+ #leiacomorgulho

junho 26, 2020



Nesse mês de junho, preparamos uma lista para você com vários títulos nossos que, ao longo de suas narrativas, trazem debates em torno da causa LGBTQIA+. Quanto mais lemos sobre o assunto, estudamos mais temos mais representatividade em nossa literatura. 
Confira os títulos selecionamos, tem de tudo: livro de poesia, romance e livros científicos. Já prepara o espaço na agenda para esses livros novos e #leiacomorgulho!



Estamos na era digital e as mídias sociais são protagonistas dessa era. Conectando milhões de pessoas em todo o mundo e servindo de morada para a diversidade e vozes distintas, as redes sociais se tornaram também um palco para a violência e a discriminação. Os discursos de ódio nas mídias sociais são uma incômoda e dolorosa realidade. 
Nesse livro, o autor nos leva a tentar compreender como esses discursos são formados quando o assunto é gênero e sexualidade, quais são as relações de poder e ideologias que eles envolvem e como contribuem para a (re)produção de ódio contra a populaçaõ LGBTI+.

Amares Interrompidos - Jade Bittrccout
Dar as mãos, gesto de coragem para amares constantemente ameaçados de serem interrompidos. Este é um livro sobre o baile dos encontros afetivos entre mulheres, nossos desafios e obstáculos, mas também os pequenos detalhes felizes que construímos em nossas narrativas de vida. 
Dinâmicas dos (des)encontros construindo lugares de estar no mundo, múltiplos e nossos. Ainda que diante de contextos sociais que ainda tentam negar nossas maneiras de amar. Que estes versos embalem a delicadeza e o olhar sensível, sempre.


A discriminação por orientação sexual e identidade de gênero apenas fez crescer desde o início da Idade Média, passando por justificativas religiosas de matriz judaico-cristã, a patologização dessas condutas no meio médico-científico (...) até a situação contemporânea (...) em que condutas discriminatórias em geral, ao invés de toleradas, passam a ser repudiadas. 
Desde a segunda metade do séc. XX inicia-se a conscientização da necessidade do combate a condutas homotransfóbicas, e dessa forma (...), o Direito é chamado cada vez mais para se pronunciar a respeito e regulamentar esse movimento social.


Efeito Dominó - Rebecca Jorge

Tratando de temas super importantes como sexualidade e autodescoberta, esse livro é essencial para quem curte o gênero. Além de tudo, toda a narrativa é envolta de um mistério que persegue diversos dos personagens.

"Ser a nova garota em uma cidade pequena já é ruim. Agora, ser a nova garota em uma cidade pequena e cheia de segredos pode ser fatal. Ainda mais quando ninguém é quem parece ser e as peças do jogo de intrigas e mentiras não param de se mover. 

Até que todos os segredos caiam, alguém vai perder a vida. Beatrice Evans é a nova garota nesta cidade pequena e a primeira peça desse efeito dominó."






Tendo como base conceitos como epistemicídio, colonialidade do saber, dispositivo de racialidade, racismo epistêmico, branquitude e heteronormatividade, o autor descreve o modo como a literatura científica sobre o suicídio ignora a interseccionalidade com os marcadores de raça, classe e gênero, e os efeitos político-científicos desse silenciamento. 

Na clandestinidade o autor grita. Fez usos de várias histórias, que a sociedade silenciou, histórias que talvez ninguém se lembrará amanhã. A partir da inserção em movimentos de militância e por meio da participação em redes sociais, passou a acessar narrativas que abarcavam a interseccionalidade de raça, gênero, sexualidades e comportamento suicida, permitindo então problematizar a invisibilidade do tema na literatura científica. 




A sexualidade é um dos componentes essenciais da identidade humana, logo configura-se como um direito da personalidade em suas diversas manifestações. A tridimensionalidade da sexualidade (sexo, gênero e orientação afetivo-sexual) possibilita compreender melhor essa realidade e estrutura. Todavia, nesse universo conceitual, as sexualidades que divergem do padrão social imposto, a cisheteronormatividade, são punidas, marginalizadas e excluídas.  

Com a formação de uma matriz de poder para vigiar a sexualidade, a sociedade, o direito e a família apresentam-se como os pilares desse aparato de vigilância. E a família que deveria ser o berço do afeto e do cuidado, ao se deparar com a sexualidade divergente, em sua maioria, passa a promover diversas violações dos deveres parentais. A ausência do dever de cuidado gera o abandono, e neste caso nasce uma nova modalidade: o abandono sexual.



E, aí? Curtiu nossas indicações? Comenta aqui em baixo o livro que você ficou mai
s animado para ler <3 

Acesse também nosso post sobre leitura sensível.  Conheça mais sobre essa função que se preocupa em eliminar estereótipos, incoerências e preconceitos nos enredos das histórias.


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